Filtros portáteis de micromembrana do Projeto Saúde & Alegria
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Atuação
O Projeto Saúde e Alegria (PSA) em comunidades da Amazônia brasileira com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade de vida e promover e apoiar processos participativos de desenvolvimento comunitário integrado e sustentável das populações atendidas. Atualmente, o PSA atende a cerca de 30 mil moradores de comunidades rurais – sobretudo tradicionais, muitas das quais em situação de vulnerabilidade social – de Santarém, Belterra, Aveiro e Juruti, municípios localizados no oeste do estado do Pará. Suas ações são desenvolvidas com e para as comunidades, com foco em solucionar seus problemas reais.
História
Criado em 1983 por Eugênio Scannavino Netto e Márcia Silveira Gama para oferecer assistência em saúde às comunidades ribeirinhas de Santarém (PA), utilizando metodologias participativas. Com o apoio de Sérgio Arouca e Cesare Della Rocca, o PSA iniciou suas atividades em 1987, financiado pelo BNDES e supervisionado pela Fiocruz. Ao longo dos anos, o PSA expandiu-se, envolvendo empreendedores sociais e comunidades locais, e consolidou-se como um projeto de desenvolvimento comunitário integrado a partir dos anos 2000.
Impacto
Estudos mostram que filtros portáteis de micromembrana têm um impacto significativo na mitigação da insegurança hídrica, especialmente na redução de casos de diarreia, a doença mais comum transmitida pela água. A filtração é uma solução custo-efetiva, eficaz e preferida pelos usuários devido à melhoria na aparência da água. Uma avaliação de impacto na República Dominicana revelou que esses filtros reduziram em 62% os casos de diarreia.
Transparência
A organização produz e divulga relatórios de atividades regularmente e tem suas movimentações financeiras auditadas por um serviço independente. Também apresenta canais de comunicação ativos e atualizados.
A intervenção selecionada pela doebem
O filtro portátil de micromembrana distribuído pelo Projeto Saúde e Alegria às comunidades no oeste do Pará é uma solução avaliada pela doebem como muito custo-efetiva para mitigar a insegurança hídrica. O Pará, terceiro no ranking de insegurança hídrica e segundo em internações por doenças veiculadas pela água, sofre com água contaminada apesar de estar na bacia amazônica. Os filtros do PSA, que removem até 99% dos microrganismos nocivos, tornam a água potável. Com vida útil de 2,5 anos e custo de R$ 213 cada, atendem famílias de até 5 pessoas, reduzindo doenças, faltas escolares e melhorando saúde mental e qualidade de vida.
Como podemos ajudar
R$ 17
promove 1 ano de água potável para 1 pessoa
R$ 85
promove 1 ano de água potável para 1 família
R$ 213
permitem entregar 1 filtro portátil para 1 família
R$ 1,5 mil
evita a perda de 1 ano de vida saudável devido a morte prematura ou incapacidade provocada pela insegurança hídrica